quarta-feira, 22 de junho de 2016

Amar ao mar
Tudo é questão de amar
ao mar
ou não amar

Isso é confuso
amar ao mar
ou só amar
ah a(mar).

Hoje em dia

Infância me lembra uma coisa boa
Onde  tudo se pode brincar
Sempre rodeada de amigas nunca estava a toa
Mas hoje,a infância querem me tirar
e me fazer ser mais alguém, sem ninguém

Queria eu voltara minha infância
em um mundo sem muita ganância
Onde eu podia ser apenas criança
Vivendo no meu mundinho cheio de esperança

Mas acho afinal
que dentro de cada coração
Bate forte a emoção
pra ser sempre uma criança
no final.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Querido Pedro.

Pedro, Pedro, Pedro
com Pietro posso rimar?
Poliedro, Octaedro, Cedro
Não sei o que vai dar
Com pedro não consigo rimar
e mais dificil vai ficar
Pedro com Preto fica feio
então prefiro assim terminar. 

Passageira.

Eu  vim falar pra vocês
sobre a Amizade
que nela tem que ter amor
e muita sinceridade

Para muitos o que vale é a cumplicidade
Maria, João e Rafaela
No final, procuramos amizades reais
Porque é difícil encontrar amigos como ela.

Sim, e assim eu te digo Marcella
que preserve suas amizades
por que nos dias de hoje
e difícil amigos, nessa sociedade.

Caraca, menina que sinceridade
pra que tanta maldade?
se é o amor que prevalece
por que vaga de cidade em cidade?

domingo, 15 de maio de 2016

Novo bimestre, e agora?

Com a entrada desse segundo bimestre, nossas bases de redação vão ser alteradas. Como vocês puderam notar, o nosso primeiro bimestre foi preenchido por redações dissertativas, e com a entrada do novo bimestre as coisas mudam um pouco.
O tipo redacional abordado será: A poesia.
Então, a partir de agora, os textos serão postados em forma de poesia. E novos desafios serão propostos.
Fica ligadinho, nossa programação continuará a mesma.
Beijos :)

A polemica do piercing.

              O tema abordado hoje, traz diversas teniopes diferentes, e vários pontos de vista, e diferente de outros temas, esse envolve difíceis decisões e somente uma pessoa pode tomá-las.
              Assuntos como esse, que envolvem adolescentes e seus egos é muito complicado, pois além disso envolve um corpo e uma mudança física.
             Piercings e tatuagens não têm a ver hoje, com influencia e inclusões aos grupos, ainda mais porque os adolescentes valorizam principalmente nos dias de hoje sua beleza exterior, e fazer escolhas com influência dos grupos e se você estiver infeliz, é burrice.
             Mas, tudo é questão da escolha das pessoas, que se conversadas com seus pais e conscientes do ato, só serão felizes em cada decisão.
             A aceitação da sociedade está cada vez melhor, e idéias como estas são aceitas e normais hoje, graças aos movimentos passados, que ajudaram na formação dessa sociedade conceituada.
            Não pode ser esquecido, de consultar profissionais da área e de confiança para que não haja infecções e problemas na pele.
            Hoje os adolescentes fazem escolhas por si só. E por isso a ideia de mudar é cada vez mais aderida.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

A procura da poesia

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.

Tua gota de bile, tua careta de gozo ou dor no escuro
são indiferentes.
Não me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem de equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.

Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.

O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.

Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.

Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.

Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.

Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a chave?

Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.